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Técnico em Agrimensura, Licenciado em Química Pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia(UESB), especializado em Ensino de Química pela UnB-Brasília, Especializado em Metodologia do ensino Superior pela FACE-Valença-BA e Mestre em Química Analítica pela UESB. É professor de Química e Matemática na rede estadual e particular na cidade de Jaguaquara no Estado da Bahia.
V SEMANA DE QUÍMICA DA UESB
A Química no desenvolvimento de uma sociedade sustentável
07 a 09 de Maio de 2012
UESB - Campus de Jequié
Avaliação do conhecimento dos rótulos dos defensivos agrícolas por agricultores da região das Duas Pontes, Jaguaquara-BA
Bruna Santos Pitanga1 (TC)*, Gilson Carlos Oliveira1 (TC), Vanbaste dos Santos1 (TC), Alex José Ramos dos Santos1 (FM), Valéria Maria Souza Brito1 (FM)
1-Colégio Estadual Pio XII, Jaguaquara-BA

Palavras Chave: Conhecimento de rótulos, descarte de embalagens

Resumo:
Os pesticidas têm trazido inúmeros benefícios à agricultura, por meio do combate de pragas e doenças em lavouras, e também para a saúde pública no controle e extermínio de vetores transmissores de doenças. Apesar dos benefícios incontestáveis, o uso indiscriminado desses produtos tem proporcionado sérias consequências à saúde e ao meio ambiente (ÁVILA, et al., 2009). Os rótulos dos agrotóxicos são as principais fontes de informações para o trabalhador rural. Trazendo as composições a respeito do grupo químico e ingrediente ativo de cada produto, essas informações são necessárias para que os produtos sejam utilizados adequadamente (BRANCO, 2003). Este trabalho tem como objetivo, avaliar a capacidade de entendimento sobre o uso e o conhecimento de todas as informações presentes nos rótulos dos agrotóxicos. As entrevistas foram realizadas com 10 agricultores com o intuito de recolher dados sobre o conhecimento das informações contidas em rótulos de agrotóxicos utilizados por estes, onde a grande maioria dos agricultores da região das Duas Pontes desconhece o principio ativo e o grupo químico dos agrotóxicos que utilizam nas suas lavouras. Sendo ainda mais preocupante a forma de descarte das embalagens destes agrotóxicos que são vetores de contaminação do solo e dos cursos d’água da região.

Referências

BRANCO, M. C.; Avaliação do conhecimento do rótulo dos inseticidas por agricultores em uma área agrícola do Distrito Federal; Horticultura Brasileira, Brasília, V.21, n.3, p. 570-573, julho - setembro 2003.
ÁVILA, R. A. et al., Trabalho rural e agrotóxico: Estudo de caso na micro bacia do córrego Água Limpa; município de Campos Altos, Minas Gerais; Pesticidas: ecotóxicos e meio ambiente; Curitiba, v.19; p. 73-80; jan/dez 2009.



Hidrogênio: o combustível do futuro!

Débora Teixeira1 (IC), Fernanda D’onofrio1 (IC), Leonardo Pereira1 (IC), Lucas dos Anjos1 (IC), Luan Melo1 (IC), Naiara Brandão1 (IC), Tácia Andrade1 (IC), Thaise Assis1 (IC), Paulo Affonso de Matos1 (IC), Alex José dos Santos1 (FM)

1- Colégio Taylor-Egídio

Palavras Chave: Hidrogênio, combustível, meio ambiente.

Resumo:

Com a mudança muito rápida no panorama mundial, por motivos ligados a duas grandes preocupações da humanidade nesse início de século: meio ambiente e energia, o hidrogênio passa a ter uma importância bastante elevada como combustível limpo. Combustível este que pode ser produzido por dispositivos que convertem energia química em energia elétrica, destacando-se a eletrolise da água. Método que se baseia na utilização da energia elétrica, para separar os componentes da água (hidrogênio e oxigênio), sendo o rendimento global do processo da ordem dos 95%. Outra maneira de produzir hidrogênio pode ser pela reação de metais muito reativos (como cálcio ou sódio) com água ou, pela ação de ácido sulfúrico ou clorídrico com metais moderadamente reativos como o ferro, alumínio ou zinco. O presente trabalho visa à utilização de latinhas de refrigerantes na produção de hidrogênio através de reação com ácido clorídrico. Como também a produção de hidrogênio através de uma célula de combustível utilizando água destilada e bateria de automóvel como fonte de energia. Os geradores de hidrogênio podem contribuir de maneira muito significativa com a geração de energia, pois, têm vantagens em comparação com outros dispositivos, pois são não contaminantes. Além disso, proporcionam flexibilidade e diversas opções para inúmeras como a propulsão de veículos e para aplicações portáteis.

Referência

VICHI, F.M., MANSOR, M. T. C.; Energia, Meio ambiente e economia: O Brasil no contexto mundial; Química Nova, vol 32, nº 3, p.757-767; 2009.
 
 
Teste de chama para identificar alguns metais presentes em esterco bovino


Adriane Araújo Dias1 (TC), Gisele Brandão Santos1 (TC), Sabrina de Jesus Santos1 (TC)*, Tarcizio Vilas Boas S. Silva1 (FM), Valéria Maria Sousa Brito1 (FM), Alex José Ramos dos Santos1 (FM)

1-Colégio estadual Pio XII, Jaguaquara-BA

Palavras Chave: Teste de chamas, metais, esterco bovino

Resumo:

Diante da deficiência de alguns minerais na composição das plantas forrageiras, se faz necessário a suplementação dos animais que consomem, principalmente, as plantas tropicais. Nessa suplementação, utilizam-se alguns minerais quimicamente considerados como metais atóxicos, como sódio e outros tóxicos como o chumbo e o arsênio. No entanto, alguns destes metais são transferidos para o estrume bovino que é utilizado como adubos na agricultura orgânica contaminando solo e plantas. Baseando-se no Testes de Chamas feito por Augusto César Gracetto, Noboru Hioka e Ourides Santin Flho, em artigo publicado na revista Química Nova na Escola, nº23, maio de 2006, avalia-se qualitativamente os metais encontrados, em função da relação combustível/oxigênio na chama. Onde se buscou identificar através das cores destas chamas os diferentes tipos de metais presentes nas fezes bovina, em amostras coletadas no município de Jaguaquara-BA. Após promover a combustão das amostras que durou 3 minutos, foi identificado através da cor da chama e de uma escala alguns dos metais presentes no esterco bovino. Após a queima do esterco bovino pode-se notar claramente a presença de sódio e em algumas amostras, cobre, chumbo e arsênio. O que pode ter ocorrido também devido à diferença dos alcoóis utilizados para a combustão.

Referência

GRACETTO, et al., Combustão, Chamas e Testes de Chamas para Cátions: Proposta de Experimento; Química Nova na Escola, n. 23, maio 2006.
 
 
Uso de material orgânico para obtenção de biogás


Alana Araujo Rodrigues1 (TC), João Pedro Sena Santos1 (TC), Mailson Silva Santos1 (TC)*, Alex José Ramos dos Santos1 (FM), Valéria Maria Souza Brito1 (FM).

1-Colégio Estadual Pio XII, Jaguaquara-BA

Palavras Chave: Biodigestor, matéria orgânica, meio ambiente.

Resumo:

Biogás é o nome dado a um combustível gasoso obtido pela digestão anaeróbica de compostos orgânicos (resíduos) e que é basicamente formado por metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), podendo ser utilizado para geração de energia com aplicações, principalmente no meio rural. Para se obter esse gás foi utilizado um aparelho chamado biodigestor, onde acontece todo o processo de fermentação e obtenção do gás, que pode servir para: cozinhar, adicionar a motores, aquecer estufas de produção vegetal ou instalações para animais muito sensíveis ao frio, entre outros. Contudo, o mais importante é que o uso desse tipo de gás ajuda o homem a minimizar os danos causados a natureza, já que ele diminui a emissão de gás metano, que é 21 vezes pior do que o dióxido de carbono lançado na atmosfera, o qual influencia diretamente para a redução do efeito estufa. A cidade de Jaguaquara-BA, segundo dados do IBGE, é uma grande produtora de hortifrutigranjeiros, contribuindo para o desenvolvimento econômico da cidade. Porém, observam-se irregularidades no descarte dos produtos machucados ou não comercializados pelos produtores e compradores, que despejam o excedente no lixo ou abandonam na própria roça. Sendo assim, buscou-se solucionar o problema construindo-se um pequeno biodigestor de batelada, utilizando-se os restos de vegetais descartados no CEASA (Central de Abastecimento) e o misturou-se com fezes bovinas para a obtenção de biogás. O resíduo gerado, foi utilizado como biofertilizante em hortas domésticas.

Referencia

ANDRADE, M. A. N.; BEZERRA, F. D.; CARVALHO, P. C. M.; OLIVEIRA, C. R.; Cartilha do Biodigestor Rural em Ferrocimento Artesanal; CT – UFC; Fortaleza; 1994.
 
 
Utilização de agrotóxico, seus efeitos no meio ambiente e na saúde dos trabalhadores rurais de Jaguaquara-BA


Gleisiele Piropo Santos1 (TC), Juliane Sena Santos1 (TC)*, Alex José Ramos dos Santos1 (FM), Valéria Maria Sousa Brito1 (FM)

1-Colégio Estadual Pio XII, Jaguaquara-BA

Palavras Chave: Agrotóxico, saúde, meio ambiente

Resumo:

Em comunidades rurais com pequenas propriedades, a pressão pela produção e colheita semanal regular de hortaliças para um mercado atacadista, cada vez mais exigente com a aparência dos produtos, contribui para o uso abusivo de inseticidas, fungicidas, herbicidas e acaricidas somado ao escasso conhecimento dos riscos potenciais destes produtos e a não utilização de equipamentos de proteção durante a aplicação, o uso sem respeitar as instruções dos receituários, aumentam os riscos de contaminação dos agricultores e de suas famílias, quase todos envolvidos no processo de trabalho agrícola (ARAÚJO, et al., 2007). O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização de alguns agrotóxicos na produção agrícola e seus efeitos na saúde humana, como também mostrar quais os agrotóxicos mais utilizados, as doenças causadas, o uso de equipamentos de proteção, o descarte das embalagens e se há orientação de um agrônomo.. Os resultados apresentados mostram que muitos problemas de saúde, adquiridos pelos agricultores da região do Baixão de Ipiuna e Piabanha no município de Jaguaquara ao longo de vários anos, podem estar relacionados ao uso de agrotóxico, ao baixo índice do uso dos EPIs e a forma do descarte das embalagens de agrotóxicos.

Referências

ARAUJO, A. J. et. al.; Exposição múltipla a agrotóxicos e efeitos à saúde: estudo transversal em amostra de 102 trabalhadores rurais, Nova Friburgo, RJ; Ciênc. saúde coletiva [online]. 2007.