Quem sou eu
- Louquímicos
- Técnico em Agrimensura, Licenciado em Química Pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia(UESB), especializado em Ensino de Química pela UnB-Brasília, Especializado em Metodologia do ensino Superior pela FACE-Valença-BA e Mestre em Química Analítica pela UESB. É professor de Química e Matemática na rede estadual e particular na cidade de Jaguaquara no Estado da Bahia.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
I Feira de Ciências da Bahia
O Colégio Estadual Pio XII enviou dois projetos: USO DE MATERIAL ORGÂNICO PARA OBTENÇÃO DE BIOGÁS, dos alunos: Mailson Santos, Alana Araújo e João Pedro Sena, sob a orientação do Profº Alex Ramos e SECADOR ECONÔMICO PARA DESIDRATAÇÃO DE TOMATES REAPROVEITANDO MATERIAS RECICLÁVEIS, dos alunos: Clériston de Jesus, Josenira Marques e Rafael Costa, sob a orientação da profª Valéria M. Sousa Brito.
É com grande alegria que compartilhamos à comunidade jaguaquarense, que os dois projetos enviados foram classificados entre os noves melhores trabalhos selecionados e que o projeto SECADOR ECONÔMICO PARA DESIDRATAÇÃO DE TOMATES REAPROVEITANDO MATERIAS RECICLÁVEIS, foi classificado para participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) que ocorrerá em São Paulo no mês de março de 2012.
domingo, 9 de outubro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
Olimpíada Baiana de Química 2011. Colégio Taylor-Egidio, Jaguaquara-BA
sábado, 9 de julho de 2011
Programa Olimpíada Baiana de Química 2011
01. Modelo Químico da Matéria
. Tipos de Matéria: substância e mistura;
. Processos de separação de misturas;
. Propriedades da matéria: físicas e químicas;
. Fenômenos físicos e químicos;
. Energia e o modelo químico da matéria: energia cinética e potencial;
. Medidas em Química: pressão, volume, massa, quantidade de matéria (mol)
02.Estrutura da Matéria
. Partículas formadoras da matéria: átomos, moléculas e íons;
. Partículas fundamentais do átomo: elétrons, prótons e nêutrons;
. Modelos Atômicos: dos gregos a Dalton; modelo de Thomson; modelo de Rutherford / Bohr; distribuição dos elétrons nas camadas segundo Bohr;
. Número atômico e Número de massa.
03. Tabela Periódica . O que é; lógica da construção; usos
. Propriedades dos elementos: tamanhos de átomos; propriedades metálicas.
04.Forças entre as partículas formadoras da matéria
. Ligações Químicas: definição; tipos . covalente, iônica, metálica;
. Ligação Covalente: compartilhamento de elétrons, Teoria de Lewis, eletronegatividade, ligações polares e apolares;
. Ligação Iônica: formação de íons e de sólidos iônicos: energias envolvidas;
. Ligação Metálica: teoria do .mar de elétrons.;
. Forças Intermoleculares: definição; tipos: dipolo.dipolo, dipolo instantâneo.dipolo induzido; polaridade de moléculas.
05. Forças Interpartículas e as Fases da Matéria
. Fase Sólida: características macroscópicas; fusão e sublimação; tipos de sólidos;
. Fase Líquida: características macroscópicas; vaporização e solidificação; pressão de vapor; viscosidade;
. Fase Gasosa: características macroscópicas; liquefação / condensação e sublimação; compressibilidade, expansibilidade e miscibilidade; teoria cinético.molecular da matéria e o modelo do gás ideal; leis dos gases ideais.
06.Forças Interpartículas e os Estados Dispersos da Matéria
. Soluções e Colóides: definição; características;
. Formação de Sistemas Dispersos: energias envolvidas;
. Concentração de Soluções: definição; soluções saturadas, insaturadas, concentradas e diluídas;
. Concentração de soluções: modos de expressar; cálculos;
. Sistemas coloidais: propriedades.
07.Reações Químicas
. Reação química e Equação química: definição
. Leis das combinações Químicas
. Estequiometria: massa molar; quantidade de matéria (mol); cálculos estequiométricos.
08. Ácidos e Bases
. Conceito ácido.base de Arrhenius
. Conceito ácido.base de Brönsted-Lowry
. Ácidos e Bases fortes e fracos
. pH e concentrações de ácidos e bases
. Tampão ácido-base
09.Sais e Óxidos
. Definição; Comportamento em água;
. Sabões e Detergentes: sais orgânicos.
10. Termoquímica
. Reações endotérmicas e exotérmicas;
. Calor de reação: formação, combustão, neutralização.
11. Cinética Química
. Velocidade de reação: definição;
. Energia de Ativação;
. Fatores que influem nas velocidades das reações.
12.Equilíbrio Químico
. Constante de equilíbrio;
. Princípio de Le Chatelier e os fatores que afetam o equilíbrio.
13.Eletroquímica
. Reações de oxirredução; Potenciais redução / oxidação;
. Pilhas;
. Eletrólise.
14.Compostos Orgânicos
Hidrocarbonetos: características gerais; nomenclatura IUPAC; ocorrências; propriedades; usos. Álcoois, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres, aminas, amidas . identificação; nomenclatura IUPAC; ocorrência; propriedades; usos
15.Carboidratos, Lipídios, Aminoácidos e Proteínas: identificação; propriedades; usos
16. Identificação de Reações Orgânicas: combustão, craqueamento, adição, eliminação, substituição, condensação, polimerização.
17. Aspectos gerais da química no contexto do meio ambiente: chuva ácida, camada de ozônio, efeito estufa, emissões de monóxido de carbono, poluição da água, tratamento da água.
18. Laboratório: Noções de segurança. Vidraria e seu emprego. Técnicas básicas de separação de substâncias. Eletrólise.
sábado, 4 de junho de 2011
PLANO DE PESQUISA
– Título: Deve expressar o conteúdo temático do trabalho.
– Apresentação: expor como se chegou a este tema, o motivo ou situação que gerou esta curiosidade ou problema a resolver.
–Objeto/problema da pesquisa:
Expor os motivos técnicos, detalhar o problema e o alcance do mesmo.
– Justificativa: Explicar a relevância do projeto e qual será a contribuição esperada. Referir o que há na literatura sobre este assunto, e porque precisa ser pesquisado.
– Hipóteses e objetivos: Detalhar a(s) hipótese(s) sobre a(s) qual(is) se fará a solução do problema. Detalhar os objetivos intrínsecos desta pesquisa, que demonstrarão a solução do problema.
–Contexto teórico: situar sua pesquisa dentro da(s) teoria(s) em que se está propondo a solução.
–Metodologia a ser usada:
• Fontes: em que se buscará o conhecimento para sustentar a pesquisa
• Procedimentos metodológicos e técnicos: detalhar as etapas de desenvolvimento técnico do projeto.
• Etapas do processo de investigação e resultado a serem obtidos.
Cronograma: Distribuir as etapas do projeto no tempo disponível.
–Bibliografia: Listar as referências de acordo com as normas técnicas pertinentes, os títulos, fontes, artigos consultados.
(SEVERINO, 2007)
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
Visita do 6º ano do Colégio Taylor-Egídio ao Bairro da Casca e ao Rio Casca
segunda-feira, 25 de abril de 2011
II Semana de Iniciação Científica do Colégio Taylor-Egídio 2010
domingo, 17 de abril de 2011
A crise e o clima
domingo, 10 de abril de 2011
Linus Pauling - O mais versátil dos mestres
História da Química
PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS NO POVOADO ALTO DA SERRA, JAGUAQUARA-BA
FIGURA 1. Realização de pesquisa no Povoado do Alto da Serra, Jaguaquara-BA
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O maior número de plantas medicinais indicadas no Povoado do Alto da Serra foi para sintomas do sistema respiratório. Muito provavelmente devido às baixas temperaturas e condições das residências construídas ainda em adobe e com piso de cimento queimado. Em seguida, encontram-se as doenças relativas ao sistema intestinal, como diarréia e helmintíases onde a ausência de tratamento de água usada para fins diversos na comunidade pode explicar este resultado. Gráfico da figura 2) Na diversidade empregada destaca-se a erva cidreira (Lippia Alba N. E. Brown) (35,0%), capim-santo (Cymbopogan citratus) (15,0%), seguidos da erva-doce (Pimpinella anisum) (13,0%), puejo (Mentha pulegium) (10,0%), folhas de laranja (Citrus aurantium L.) (9,0%), hortelã miúdo (Mentha piperita) (9,0%) e boldo (Plectranthus barbatus) (9,0%). FIGURA 2. Percentual de espécies citadas por grupo de doenças no Povoado do Alto da Serra, Jaguaquara-BA
CONCLUSÃO
Os resultados obtidos neste trabalho mostram que mesmo com o avanço da indústria farmacêutica e maior facilidade de acesso a médicos, essa população não deixou de lado a tradição e a sabedoria de seus antepassados e incorporaram a ele mais conhecimentos adquiridos através dos meios de comunicação. A utilização de plantas medicinais pela população do Povoado do Alto da Serra é muitas vezes empregada devido à baixa renda da maioria dos moradores ou a dificuldade de acesso a sede do município.
REFERÊNCIAS
1- VEIGA JUNIOR, V. F., PINTO, A. C.; Plantas Medicinais: Cura segura?; Química Nova, vol.28, Nº 3, p. 519-528, 2005.
2- MACIEL, M. A. M., PINTO, A. C., VEIGA JUNIOR, V. F., Plantas Medicinais: A necessidade de estudos multidisciplinares: Química Nova, Vol.25, Nº 3, p. 429-438; 2002.
AGRADECIMENTOS
Aos moradores do Povoado Alto da Serra
sábado, 9 de abril de 2011
SINOPSE DE LIVROS INDICADOS PARA LEITURA
Será que podemos explicar o fracasso da campanha de Napoleão na Rússia, em 1812, por algo tão insignificante quanto um botão? Com estilo cativante, temperado por diversas histórias curiosas, os autores fazem uma fascinante análise de 17 grupos de moléculas que - como o estanho dos botões dos uniformes do exército napoleônico que se desintegrou.
Depois de buscar a chave da Tabela Periódica dos elementos químicos, Dmitri Mendeleiev caiu adormecido sobre sua mesa de trabalho. O sonho que teve - anunciando a solução do problema - iria mudar radicalmente a maneira como vemos o mundo. Este livro, cujo tema gira em torno deste sonho, conta a história da química desde os gregos, passando pela alquimia até a fissão do átomo..
A vida de Oliver Sacks é marcada por uma curiosidade fora do comum. Em "Tio Tungstênio", ele relembra sua infância, impregnada de recordações sobre o comportamento misterioso dos materiais. Desconfiando de que existiam leis e fenômenos escondidos por trás do mundo visível, o jovem Oliver se perguntava: "Como o carvão podia ser feito da mesma matéria que o diamante? Do que eram feitos o Sol e as estrelas?". Cada etapa de suas descobertas sobre a luz, o calor, a eletricidade, a fotografia, o átomo, os raios X e a radioatividade é relembrada para conduzir o leitor pela história da química, apresentando as pesquisas e inovações de nomes como Lavoisier, Mendeleiev, Marie Curie, Robert Boyle e Niels Bohr, entre outros. A escrita envolvente de Sacks aproxima poesia e ciência por meio de recordações que são, a um só tempo, investigações intelectuais e episódios de amadurecimento afetivo.
domingo, 3 de abril de 2011
Avaliação de algumas características físico-químicas das águas do Rio Casca - Jaguaquara-BA
Figura 1: Áreas de coleta das amostras.
A medida da temperatura foi obtida através de um termômetro comum. Com os resultados obtidos observou-se a variação do pH ente 6,73 a 8,26. No ponto A1 este permaneceu abaixo de 7,0 (ácido) e os pontos A2 e A3, apresentaram pH superior a 7,0 indicando uma basicidade, não esperada, por serem locais com maior concentração de matéria orgânica. No ponto A4, houve uma diminuição do pH em relação aos pontos A2 e A3, que pode ter ocorrido devido a oxigenação sofrida pelas água no percurso do Rio. Após titulação em duplicata das amostras de água com indicador alaranjado de metila e H2SO4 (0,01 molL-1). Calcularam-se as concentrações de HCO3 - presente nas amostras. Já para a determinação da cor das amostras utilizou-se das propriedades organolépticas
Conclusões
Após análise dos resultados os educandos além de colocarem em pratica o conhecimento adquirido nas aulas de Química, observaram e entenderam a necessidade de uma conscientização para a preservação dos recursos hídricos.
Referências
1Pitombo, L. R. M.; Lisbôa, J. C. F.; Química Nova na Escola; v 14, 2001; 31-39. 2Zilmer, F.A.:Varella,R.F,Rossete A. N; HOLOS Enviroment,v.7; n.2; 2007;123. 3 Ministério da Saúde; Manual prático da Analise de água; Brasilia; 2006;35. 4Zuin, V. G.;Loriati, M. C. S.; Matheus, C. E.Química nova na Escola; v. 31, n.1; fevereiro 2009
Agradecimentos
EDUCANDOS DA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO TAYLOR-EGÍDIO (2007). UESB E SEC-BA.
sábado, 2 de abril de 2011
2011 - 100 Anos do Prémio Nobel de Química para Marie Curie
Há 100 anos Madame Curie recebeu o Prémio Nobel da Química - Fonte: wikipédia
Marie Curie foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prémio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com o marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade e com o Nobel de Química de 1911, precisamente há 100 anos, como reconhecimento pelo seu contributo no avanço da Química e pela descoberta dos elementos químicos rádio e polónio.
Tendo nascido em Varsóvia, em 7 de Novembro de 1867, Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 com leucemia, provavelmente devido à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho, na altura a radioatividade e as suas conseqüências eram pouco conhecidas.
O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm, descoberto em 1944, foi batizado em honra de Marie e Pierre Curie.
Madame Curie repousa no Panteão de Paris, desde 1995, e foi a primeira mulher a ser sepultada neste local
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
História da Tabela Periódica
Durante os duzentos anos seguintes, um grande volume de conhecimento relativo às propriedades dos elementos e seus compostos, foram adquiridos pelos químicos. Com o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas iniciaram a investigação de modelos para reconhecer as propriedades e desenvolver esquemas de classificação.
A primeira classificação, foi a divisão dos elementos em metais e não-metais. Isso possibilitou a antecipação das propriedades de outros elementos, determinando assim, se seriam ou não metálicos.
As primeiras tentativas
A lista de elementos químicos, que tinham suas massas atômicas conhecidas, foi preparada por John Dalton no início do século XIX. Muitas das massas atômicas adotadas por Dalton, estavam longe dos valores atuais, devido a ocorrência de erros na tabela. Os erros foram corrigidos por outros cientistas, e o desenvolvimento de tabelas dos elementos e suas massas atômicas, centralizaram o estudo sistemático da química.
Os elementos não estavam listados em qualquer arranjo ou modelo periódico, mas simplesmente ordenados em ordem crescente de massa atômica, cada um com suas propriedades e seus compostos.
Os químicos, ao estudar essa lista, concluíram que ela não estava muito clara. Os elementos cloro, bromo e iodo, que tinham propriedades químicas semelhantes, tinham suas massas atômicas muito separadas.
Em 1829, Johann W. Döbereiner teve a primeira ideia, com sucesso parcial, de agrupar os elementos em três - ou tríades. Essas tríades também estavam separadas pelas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. A massa atômica do elemento central da tríade, era supostamente a média das massas atômicas do primeiro e terceiro membros. Lamentavelmente, muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade,lítio,sódio e potássio formavam outra.
A segunda tentativa
O segundo modelo foi sugerido em 1864 por John A.R. Newlands(professor de química no City College em Londres). Sugerindo que os elementos poderiam ser arranjados comparativamente a uma escala musical. Como em uma escala musical, existe uma repetição das notas a cada oitava, os elementos químicos teriam uma repetição periódica.
Este modelo colocou o elemento lítio, sódio e potássio juntos. Esquecendo o grupo dos elementos cloro, bromo e iodo, e os metais comuns como o ferro e o cobre. A ideia de Newlands foi ridicularizada pela analogia com os sete intervalos da escala musical. A Chemical Society recusou a publicação do seu trabalho periódico (Journal of the Chemical Society).
Nenhuma regra numérica foi encontrada para que se pudesse organizar completamente os elementos químicos numa forma consistente, com as propriedades químicas e suas massas atômicas. A base teórica na qual os elementos químicos estão arranjados atualmente - número atômico e teoria quântica - era desconhecida naquela época e permaneceu assim por várias décadas. A organização da tabela periódica, foi desenvolvida não teoricamente, mas com base na observação química de seus compostos, por Dmitri Mendeleiev.
A tabela periódica, segundo Mendeleev
Dimitri Mendeleev (1834 – 1907) nasceu em Tobolsk, na Rússia, sendo o mais novo de dezessete irmãos. Mendeleiev formou-se em química na Universidade de São Petersburgo, trabalhou na Alemanha, França e nos Estados Unidos. Escreveu um livro de química orgânica em 1861.
Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, organizou os elementos na forma da tabela periódica atual, paralelamente a Mendeleev, o alemão Lothar Meyer também desenvolvia um trabalho semelhante em seu país. Mendeleiev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas em uma mesa, organizou-as em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Formou-se então a tabela periódica.
A vantagem da tabela periódica de Mendeleev sobre as outras é que esta exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos, como as tríades. Mostravam semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. A partir deste fator, Mendeleev conseguiu prever algumas propriedades (pontos de fusão e ebulição, densidade, dureza, retículo cristalino, óxidos, cloretos) de elementos químicos que ainda não haviam sido descobertos em sua época. Devido a esta previsibilidade, o trabalho de Mendeleev foi amplamente aceito, sendo assim considerado o pai da tabela periódica atual, mas de maneira justa, tanto ele quanto o seu correlato alemão, Meyer, são os verdadeiros pais da atual classificação periódica.
A descoberta do número atômico
Em 1913, o cientista britânico Henry Moseley descobriu que o número de prótons no núcleo de um determinado átomo era sempre o mesmo. Moseley usou essa idéia para o número atômico de cada átomo. Quando os átomos foram arranjados de acordo com o aumento do número atômico, os problemas existentes na tabela de Mendeleyev desapareceram. Devido ao trabalho de Moseley, a tabela periódica moderna esta baseada no número atômico dos elementos.
A tabela atual difere bastante da de Mendeleiev. Com o passar do tempo, os químicos foram melhorando a tabela periódica moderna, aplicando novos dados, como as descobertas de novos elementos ou um número mais preciso na massa atômica, e rearranjando os existentes, sempre em função dos conceitos originais.
As últimas modificações
O último elemento que ocorre na natureza a ser descoberto, em 1925, foi o rénio. Desde então, os novos elementos que entraram para a tabela periódica foram produzidos pelos cientistas, através da fusão de átomos de diferentes substâncias.
A última maior troca na tabela, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. À partir da descoberta do plutônio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídios.
Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 tabela periódica é chamado seabórgio, em sua homenagem.
O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica, usados atualmente, são recomendados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). A numeração é feita em algarismos arábicos de 1 a 18, começando a numeração da esquerda para a direita, sendo o grupo 1, o dos metais alcalinos e o 18, o dos gases nobres.
• Antes de 1800 (36 elementos): descobertas da antiguidade, da Alquimia e dos primordios da Quimica (descoberta do oxigenio).
• 1800-1849 (+22 elementos): impulso das revoluções científica (Química como ciência) e Industrial.
• 1850-1899 (+27 elementos): época da classificação dos elementos e impulso da espectroscopia.
• 1900-1949 (+13 elementos): impulso das teorias quânticas.
• 1950-1999 (+15 elementos): época da bomba atômica e da Física de partículas.
Notas e referencias
http://old.iupac.org/reports/periodic_table/index.html