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Técnico em Agrimensura, Licenciado em Química Pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia(UESB), especializado em Ensino de Química pela UnB-Brasília, Especializado em Metodologia do ensino Superior pela FACE-Valença-BA e Mestre em Química Analítica pela UESB. É professor de Química e Matemática na rede estadual e particular na cidade de Jaguaquara no Estado da Bahia.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

I Feira de Ciências da Bahia


A 1ª Feira de Ciências da Bahia foi realizada nos dias 17 e 18 de outubro em Salvador e teve como objetivo democratizar o ensino e a aprendizagem das ciências. Foi estruturada em três categorias de projetos de estudantes, orientados por docentes: Engenharia, Ciências Biológicas e Ciências Humanas.
O Colégio Estadual Pio XII enviou dois projetos: USO DE MATERIAL ORGÂNICO PARA OBTENÇÃO DE BIOGÁS, dos alunos: Mailson Santos, Alana Araújo e João Pedro Sena, sob a orientação do Profº Alex Ramos e SECADOR ECONÔMICO PARA DESIDRATAÇÃO DE TOMATES REAPROVEITANDO MATERIAS RECICLÁVEIS, dos alunos: Clériston de Jesus, Josenira Marques e Rafael Costa, sob a orientação da profª Valéria M. Sousa Brito.
É com grande alegria que compartilhamos à comunidade jaguaquarense, que os dois projetos enviados foram classificados entre os noves melhores trabalhos selecionados e que o projeto SECADOR ECONÔMICO PARA DESIDRATAÇÃO DE TOMATES REAPROVEITANDO MATERIAS RECICLÁVEIS, foi classificado para participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) que ocorrerá em São Paulo no mês de março de 2012.



Foto 1: Josenira Marques, Valéria Brito, Alex Ramos e Mailson Santos





Foto 2: Joseria e Mailson com as medalhas após a premiação.
























segunda-feira, 26 de setembro de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

I FEIRA DE CIÊNCIAS DO CURSO DE AGROINDÚSTRIA DO COLÉGIO ESTADULA PIO XII 18 E 19 DE AGOSTO DE 2011.


Olimpíada Baiana de Química 2011. Colégio Taylor-Egidio, Jaguaquara-BA

Educandos do Colégio Taylor-Egídio e do Colégio Estadual Pio XII na VI Olimpiada Baiana de Química. Etapa realizada no Colégio Taylor-Egídio em Jaguaquara - BA, agosto de 2011.













sábado, 9 de julho de 2011

Programa Olimpíada Baiana de Química 2011

PROGRAMA OBAQ 2011

01. Modelo Químico da Matéria
. Tipos de Matéria: substância e mistura;
. Processos de separação de misturas;
. Propriedades da matéria: físicas e químicas;
. Fenômenos físicos e químicos;
. Energia e o modelo químico da matéria: energia cinética e potencial;
. Medidas em Química: pressão, volume, massa, quantidade de matéria (mol)

02.Estrutura da Matéria
. Partículas formadoras da matéria: átomos, moléculas e íons;
. Partículas fundamentais do átomo: elétrons, prótons e nêutrons;
. Modelos Atômicos: dos gregos a Dalton; modelo de Thomson; modelo de Rutherford / Bohr; distribuição dos elétrons nas camadas segundo Bohr;
. Número atômico e Número de massa.

03. Tabela Periódica . O que é; lógica da construção; usos
. Propriedades dos elementos: tamanhos de átomos; propriedades metálicas.

04.Forças entre as partículas formadoras da matéria
. Ligações Químicas: definição; tipos . covalente, iônica, metálica;
. Ligação Covalente: compartilhamento de elétrons, Teoria de Lewis, eletronegatividade, ligações polares e apolares;
. Ligação Iônica: formação de íons e de sólidos iônicos: energias envolvidas;
. Ligação Metálica: teoria do .mar de elétrons.;
. Forças Intermoleculares: definição; tipos: dipolo.dipolo, dipolo instantâneo.dipolo induzido; polaridade de moléculas.

05. Forças Interpartículas e as Fases da Matéria
. Fase Sólida: características macroscópicas; fusão e sublimação; tipos de sólidos;
. Fase Líquida: características macroscópicas; vaporização e solidificação; pressão de vapor; viscosidade;
. Fase Gasosa: características macroscópicas; liquefação / condensação e sublimação; compressibilidade, expansibilidade e miscibilidade; teoria cinético.molecular da matéria e o modelo do gás ideal; leis dos gases ideais.

06.Forças Interpartículas e os Estados Dispersos da Matéria
. Soluções e Colóides: definição; características;
. Formação de Sistemas Dispersos: energias envolvidas;
. Concentração de Soluções: definição; soluções saturadas, insaturadas, concentradas e diluídas;
. Concentração de soluções: modos de expressar; cálculos;
. Sistemas coloidais: propriedades.

07.Reações Químicas
. Reação química e Equação química: definição
. Leis das combinações Químicas
. Estequiometria: massa molar; quantidade de matéria (mol); cálculos estequiométricos.

08. Ácidos e Bases
. Conceito ácido.base de Arrhenius
. Conceito ácido.base de Brönsted-Lowry
. Ácidos e Bases fortes e fracos
. pH e concentrações de ácidos e bases
. Tampão ácido-base

09.Sais e Óxidos
. Definição; Comportamento em água;
. Sabões e Detergentes: sais orgânicos.

10. Termoquímica
. Reações endotérmicas e exotérmicas;
. Calor de reação: formação, combustão, neutralização.

11. Cinética Química
. Velocidade de reação: definição;
. Energia de Ativação;
. Fatores que influem nas velocidades das reações.

12.Equilíbrio Químico
. Constante de equilíbrio;
. Princípio de Le Chatelier e os fatores que afetam o equilíbrio.

13.Eletroquímica
. Reações de oxirredução; Potenciais redução / oxidação;
. Pilhas;
. Eletrólise.

14.Compostos Orgânicos
Hidrocarbonetos: características gerais; nomenclatura IUPAC; ocorrências; propriedades; usos. Álcoois, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres, aminas, amidas . identificação; nomenclatura IUPAC; ocorrência; propriedades; usos

15.Carboidratos, Lipídios, Aminoácidos e Proteínas: identificação; propriedades; usos

16. Identificação de Reações Orgânicas: combustão, craqueamento, adição, eliminação, substituição, condensação, polimerização.

17. Aspectos gerais da química no contexto do meio ambiente: chuva ácida, camada de ozônio, efeito estufa, emissões de monóxido de carbono, poluição da água, tratamento da água.

18. Laboratório: Noções de segurança. Vidraria e seu emprego. Técnicas básicas de separação de substâncias. Eletrólise.

sábado, 4 de junho de 2011

PLANO DE PESQUISA

Registra o planejamento da pesquisa, como ela será realizada e os objetivos a alcançar.
– Título: Deve expressar o conteúdo temático do trabalho.
– Apresentação: expor como se chegou a este tema, o motivo ou situação que gerou esta curiosidade ou problema a resolver.
–Objeto/problema da pesquisa:
Expor os motivos técnicos, detalhar o problema e o alcance do mesmo.
– Justificativa: Explicar a relevância do projeto e qual será a contribuição esperada. Referir o que há na literatura sobre este assunto, e porque precisa ser pesquisado.
– Hipóteses e objetivos: Detalhar a(s) hipótese(s) sobre a(s) qual(is) se fará a solução do problema. Detalhar os objetivos intrínsecos desta pesquisa, que demonstrarão a solução do problema.
–Contexto teórico: situar sua pesquisa dentro da(s) teoria(s) em que se está propondo a solução.
–Metodologia a ser usada:
• Fontes: em que se buscará o conhecimento para sustentar a pesquisa
• Procedimentos metodológicos e técnicos: detalhar as etapas de desenvolvimento técnico do projeto.
• Etapas do processo de investigação e resultado a serem obtidos.
Cronograma: Distribuir as etapas do projeto no tempo disponível.
–Bibliografia: Listar as referências de acordo com as normas técnicas pertinentes, os títulos, fontes, artigos consultados.


(SEVERINO, 2007)

domingo, 22 de maio de 2011

Visita do 6º ano do Colégio Taylor-Egídio ao Bairro da Casca e ao Rio Casca



Mapa antigo do município de Jaguaquara





Em meio a construções antigas e muita história há também muita alegria.



Na rua da pedra virada essa turma quase desvira a pedra.

Cientistas que analisam e apreciam um bom pirulito


Chegando ao Rio Casca




...e o Rio Casca pede socorro!























































































































segunda-feira, 25 de abril de 2011

Olimpiada Baiana de Química 2011.



II Semana de Iniciação Científica do Colégio Taylor-Egídio 2010










A Iniciação Científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes, potencialmente mais promissores, na pesquisa cientifica. É a possibilidade de colocar o aluno desde cedo em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Nesta perspectiva, a iniciação científica caracteriza-se como instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto de pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma nova mentalidade no aluno. Em síntese, a iniciação científica pode ser definida como instrumento de formação. A iniciação científica é um dever da instituição e não uma atividade eventual ou esporádica. É um instrumento básico de formação, é fundamental compreender que a iniciação científica é uma atividade bem mais ampla que sua pura e simples realização.



































domingo, 17 de abril de 2011

A crise e o clima

por Sérgio Abranches
Há mais conexões entre a crise financeira global e a mudança climática do que aparece nos jornais, além do fato de ambas serem fenômenos sistêmicos e complexos. Não dá para eliminar todas as incertezas, nem antecipar todos os efeitos colaterais de nenhuma das duas. O sistema econômico e o sistema climático globais interagem continuamente, não podem ser separados.


Dou um exemplo pouco comentado na imprensa. As empresas seguradoras viram suas perdas com eventos naturais extremos, só nos Estados Unidos, subirem de menos de US$ 30 bilhões, na década de 1980, para US$ 100 bilhões, no decênio 1995-2005. De repente, são atingidas pelas crises imobiliárias e financeiras. Elas já haviam incorporado, em parte, critérios de avaliação do risco climático e de eventos naturais extremos. Mas, diante dos prejuízos, já consideravam seus modelos de risco superados. Sairão da crise com muitas seqüelas e uma nova concepção de risco, muito mais criteriosa e completa, na qual o risco climático, o risco de eventos naturais extremos, e o “risco carbono” terão peso muito maior que agora. O setor de seguros vai liderar a revisão dos modelos de risco, que passarão a incorporar não apenas critérios mais adequados de mensuração dos riscos financeiros, mas também o risco climático e ambiental. Essa revisão dos modelos de risco tornará os setores voltados para a mitigação dos gases de efeito estufa e, principalmente, as tecnologias, atividades e empresas de baixo carbono muito mais atraentes aos investidores. Também serão as que pagarão os menores prêmios de seguro.


Essas conexões sistêmicas vincularão, cada vez mais, as avaliações de investimento e a valorização de ações e empresas à mudança climática. Perderão valor aquelas atividades de alto carbono e as que estejam sujeitas aos efeitos da mudança climática, principalmente aquelas submetidas à alta probabilidade de danos por eventos climáticos extremos, chuva ácida, desertificação, elevação do nível das águas. As empresas e os setores de alto carbono terão sua rentabilidade futura ameaçada por regulações ambientais e climáticas mais duras, pela fuga de consumidores para produtos de baixo carbono e pelo risco de tributação mais pesada.


A crise financeira pode produzir dois efeitos de curto prazo nas emissões de carbono, um positivo e outro negativo. Deve haver queda nos investimentos em tecnologias verdes e energias renováveis. O mercado de carbono está caindo também. Mas a desaceleração econômica, provavelmente recessão global, reduzirá as emissões de carbono e os investimentos em atividades de alto carbono. É bem provável que os investimentos “verdes” sejam os menos prejudicados pela crise.

domingo, 10 de abril de 2011

Linus Pauling - O mais versátil dos mestres

Por Bernado Esteves


Ele tomava 18 gramas de vitamina C por dia. E foi um dos raros cientistas americanos a protestar contra as armas atômicas. Linus Pauling entrou para a História: foi o único a receber dois Prêmios Nobel sozinho. Linus Carl Pauling é um caso único. Ganhou o Nobel, sozinho, sem colaboradores, duas vezes: o prêmio de Química, em 1954, por suas pesquisas sobre ligações químicas e estrutura molecular, e o da Paz, em 1963, pela luta contra os testes nucleares na atmosfera. Foi um verdadeiro faz-tudo da Ciência. Publicou vários livros e centenas de artigos sobre Cristalografia, Mecânica Quântica, Química Estrutural, Mineralogia, Anestesia, Imunologia, Medicina e evolução das espécies, sem contar as obras políticas. Na infância, colecionava insetos e minerais. Trabalhou duro para ajudar a família. Diplomou-se em Química aos 21 anos e concluiu seu doutorado aos 24. Estudou na Europa com cientistas geniais como Niels Bohr e Erwin Schrödinger. De volta aos Estados Unidos, tornou-se professor titular do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), onde ensinou de 1936 a 1964. Passou também pelas universidades da Califórnia e Stanford. No Caltech, pesquisou as forças que unem os átomos e permitem a formação de moléculas, trabalho que lhe valeu o primeiro Nobel (veja o quadro). Foi um dos grandes cientistas do século e também um incansável ativista político. No final da Segunda Guerra, alarmado pelas bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, alertou o mundo para o perigo das armas nucleares. Fez centenas de conferências e mobilizou os cientistas na defesa da paz e do desarmamento. Onze mil deles (entre os quais Albert Einstein e Bertrand Russell) assinaram a petição que apresentou à ONU em 1958 solicitando o fim dos testes nucleares. Pagou caro por isso. Foi acusado de comunista em seu país e teve seu passaporte confiscado. Mas, em 1963, viu os Estados Unidos e a União Soviética assinarem o primeiro acordo proibindo parcialmente os testes nucleares. No dia em que o tratado entrou em vigor, a Academia de Ciências da Noruega anunciou seu nome como ganhador do Nobel da Paz. Também criticou o envolvimento norte-americano na Guerra do Vietnã. E, em 1991, durante a crise do Golfo Pérsico, gastou dinheiro próprio publicando nos jornais anúncios contra a guerra. A partir dos anos 70, concentrou-se nas pesquisas sobre a vitamina C. Acreditava que megadoses desse composto poderiam aumentar a expectativa de vida e ajudar na prevenção da gripe, do câncer e das doenças cardiovasculares. No fim da vida, ingeria diariamente 18 000 mg da vitamina, quando a dose recomendada era de 60 mg. Convenceu muitos a fazerem o mesmo, mas sua tese foi criticada por cientistas. Em todo caso, viveu até os 93 anos.

Ficha técnica


Nome - Linus Carl Pauling

Nascimento - 28 de fevereiro de 1901, em Condon, Oregon (EUA) Morte - 20 de agosto de 1994, em Big Sur, Califórnia (EUA)

Formação - Química pela Universidade de Oregon, com doutorado pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) Ocupação - Químico e biólogo molecular

Destaque - Desvendou a natureza das ligações químicas e a estrutura de moléculas complexas; foi o único ganhador de dois Nobel individuais, o de Química, em 1954, e o da Paz, em 1963


Eureka! Eureka! Eureka!


Uma noite divertidíssima. Fazendo contas “Foi uma noitada fantástica.” Assim Pauling resumiu, certa vez, uma de suas noites em claro no final de 1930. Mas o cientista não havia ido a nenhuma festa. Ele passara horas debruçado sobre equações, resolvendo um problema que o instigava havia mais de dez anos: a natureza das ligações químicas nas moléculas. Essa foi sua contribuição mais importante para a ciência, que lhe rendeu o Nobel de Química em 1954. Aplicando noções de Mecânica Quântica à Química, Pauling descobriu como os átomos se unem. Isso só foi possível graças a um conceito que ele mesmo desenvolveu: a eletronegatividade, a tendência dos átomos neutros a receber elétrons, adquirindo carga negativa. É ela que determina o grau de facilidade com que os átomos de ligam para formar as moléculas. Uma vez conhecida a natureza das ligações químicas, foi possível descobrir a estrutura e dimensão de moléculas mais complexas. Inicialmente interessado nos cristais, Pauling acabou se voltando para as moléculas do corpo humano, sobretudo as proteínas. Em 1948, descobriu a estrutura em hélice das proteínas, inaugurando a Biologia Molecular. E quase chegou à descoberta do DNA, que só aconteceria em 1953.


“Sou otimista. Mas o meu otimismo é de combate. Consiste em dizer que o que nós faremos da Terra depende da nossa energia em lutar pelo homem.”


http://super.abril.com.br/ciencia/mais-versatil-mestres-443875.shtml

História da Química

MAGIA NEGRA - DOS TEMPOS PRÉ HISTÓRICOS AO INÍCIO DA ERA CRISTÃ


Esta era uma era na qual as culturas Sumérias, Babilônica, Egípcias e Gregas estavam florescendo. Durante a maior parte deste período, o misticismo e a superstição prevalecerem sobre o pensamento científico. Nessa era, muitas pessoas acreditavam que os processos naturais eram controlados por espíritos, e que eles poderiam se utilizar de magia para persuadi-los a agir em seu favor. Muito pouco conhecimento químico foi conseguido, mas alguns elementos tais como o Ferro, Ouro e Cobre foram reconhecidos. Durante este tempo, os filósofos gregos Tales e Aristóteles especularam sobre a composição da matéria. Eles acreditavam que a Terra, Ar, Fogo e Água (alguns acreditavam em uma quinta substância conhecida como "quintessência", ou "éter") eram os elementos básicos que compunham toda a matéria. Pelo fim desta era, as pessoas aprenderam que o Ferro poderia ser conseguido a partir de uma rocha marrom escura, e o bronze poderia ser obtido combinando-se cobre e latão. Isso os levou a imaginar que se uma substância amarela pudesse ser combinada com uma mais dura, Ouro poderia resultar. A crença que o ouro poderia ser obtido a partir de outras substâncias iniciou uma nova era conhecida como Alquimia.

ALQUIMIA - DO INÍCIO DA ERA CRISTÃ À METADE DO SÉCULO XVII

Durante esta longa era, muitos alquimistas acreditaram que metais poderiam ser convertidos em ouro com a ajuda de uma "coisa" chamada "a pedra filosofal". Esta "Pedra filosofal" nunca foi encontrada, até onde se sabe, mas muitas descobertas de novos elementos e compostos foram feitas durante este período. No início co século XIII, alquimistas como Roger Bacon, Albertus Magnus e Raymond Lully começaram a imaginar que a procura pela pedra filosofal era fútil. Eles acreditaram que os alquimistas poderiam servir o mundo de uma melhor maneira descobrindo novos produtos e métodos para melhorar a vida cotidiana. Isso iniciou uma corrente na qual os alquimistas pararam de buscar pela pedra filosofal. Um importante líder neste movimento foi Theophrastus Bombastus. Bombastus sentiu que o objetivo da alquimia deveria ser a cura dos doentes. Ele acreditava que sal, enxofre e mercúrio poderiam dar saúde se combinado nas proporções certas. Este foi o primeiro período da Iatroquímica. O último químico influente nesta era foi Robert Boyle. Em seu livro: "O Químico Cético", Boyle rejeitou as teorias científicas vigentes e iniciou uma listagem de elementos que ainda hoje é reconhecida. Ele também formulou uma Lei relacionando o volume e pressão gos gases (A Lei de Boyle). Em 1661, ele fundou uma sociedade científica que mais tarde tornar-se-ia conhecida como a Sociedade Real da Inglaterra (Royal Society of England).

QUÍMICA TRADICIONAL - DA METADE DO SÉCULO XVII AO MEIO DO SÉCULO XIX

A esta altura, os cientistas estavam usando "métodos modernos" de descobertas testando teorias com experimentos. Uma das grandes controvérsias durante este período foi o mistério da combustão. Dois químicos: Johann Joachim Becher e Georg Ernst Stahl propuseram a teoria do flogisto. Esta teoria dizia que uma "essência" (como dureza ou a cor amarela) deveria escapar durante o processo da combustão. Ninguém conseguiu provar a teoria do flogistico. O primeiro químico que provou que o oxigênio é essencial à combustão foi Joseph Priestly. Ambos o oxigênio e o hidrogênio foram descobertos durante este período. Foi o químico francês Antoine Laurent Lavoisier quem formulou a teoria atualmente aceita sobre a combustão. Esta era marcou um período aonde os cientistas usaram o "método moderno" de testar teorias com experimentos. Isso originou uma nova era, conhecida como Química Moderna, à qual muito se referem como Química atômica.

QUÍMICA MODERNA - DA METADE DO SÉCULO XIX ATÉ HOJE

Esta foi a era na qual a Química floresceu. As teses de Lavoisier deram aos químicos a primeira compreensão sólida sobre a natureza das reações químicas. O trabalho de Lavoisier levou um professor inglês chamado John Dalton a formular a teoria atônica. Pela mesma época, um químico italiano chamado Amedeo Avogadro formulou sua própria teoria (A Lei de Avogadro), concernente a moléculas e suas relações com temperatura e pressão. Pela metade do século XIX, haviam aproximadamente 60 elementos conhecidos. John A. R. Newlands, Stanislao Cannizzaro e A. E. B. de Chancourtois notaram pela primeira vez que todos estes elementos eram similares em estrutura. Seu trabalho levou Demitri Mendeleev a publicar sua primeira tabela periódica. O trabalho de Mandeleev estabeleceu a fundação da química teórica. Em 1896, Henri Becquerel e os Curies descobriram o fenômeno chamado de radioatividade, o que estabeleceu as fundações para a química nuclear. Em 1919, Ernest Rutherford descobriu que os elementos podem ser transmutados. O trabalho de Rutherford estipulou as bases para a interpretação da estrutura atômica. Pouco depois, outro químico, Niels Bohr, finalizou a teoria atômica. Estes e outros avanços criaram muitos ramos distintos na química, que incluem, mas não somente: bioquímica, química nuclear, engenharia química e química orgânica.


Fonte: www.exatas.com

PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS NO POVOADO ALTO DA SERRA, JAGUAQUARA-BA


Alex José Ramos dos Santos1, Lindoval Santana Rangel1, Lourival Brito Guimarães1, Danielle Silva dos Santos1, Aila de Jesua Silva1, ingra Micheline Coelho Sampaio Félix1 1-Colégio Taylor-Egídio – Av. Dois de Julho, Jaguaquara –Ba alexramos.ramos@bol.com.br

PALAVRAS - CHAVE: Plantas medicinais, componentes químicos, usos


INTRODUÇÃO


O uso de plantas no tratamento e na cura de enfermidade é tão antigo quanto à espécie humana. No inicio da década de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que 65-80% da população dos países em desenvolvimento dependiam das plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde (VEIGA JUNIOR, et al, 2005). Ainda hoje nas regiões mais pobres do país e até mesmo nas grandes cidades brasileiras, plantas medicinais são comercializadas em feiras livres, mercados populares e encontrada em quintais residenciais (MACIEL, et al, 2002). O objetivo do presente estudo foi levantar as plantas medicinais utilizadas pela comunidade do Povoado do Alto da Serra, a fim de conhecer suas formas de uso, modo de preparo dos medicamentos, partes utilizadas, bem como sua identificação botânica e o valor de uso atribuído a cada espécie, também como forma de resgatar o conhecimento tradicional, servindo como instrumento para delinear estratégias de utilização do potencial fitoterápico e conservação das espécies citadas.


METODOLOGIA


A coleta dos dados ocorreu em junho de 2010, com a aplicação de questionário nos grupos familiares da comunidade (aproximadamente 100 pessoas). Foram levantadas, dentre outras informações, as plantas conhecidas pelos entrevistados, sua utilidade e formas de uso. Deve ser salientado que em nenhum momento houve escolha de quem deveria participar da entrevista. As famílias foram eleitas ao acaso e entre seus membros, participaram geralmente os mais velhos, os mais experientes e os que lidavam diretamente com as plantas.

FIGURA 1. Realização de pesquisa no Povoado do Alto da Serra, Jaguaquara-BA


DISCUSSÃO DOS RESULTADOS


O maior número de plantas medicinais indicadas no Povoado do Alto da Serra foi para sintomas do sistema respiratório. Muito provavelmente devido às baixas temperaturas e condições das residências construídas ainda em adobe e com piso de cimento queimado. Em seguida, encontram-se as doenças relativas ao sistema intestinal, como diarréia e helmintíases onde a ausência de tratamento de água usada para fins diversos na comunidade pode explicar este resultado. Gráfico da figura 2) Na diversidade empregada destaca-se a erva cidreira (Lippia Alba N. E. Brown) (35,0%), capim-santo (Cymbopogan citratus) (15,0%), seguidos da erva-doce (Pimpinella anisum) (13,0%), puejo (Mentha pulegium) (10,0%), folhas de laranja (Citrus aurantium L.) (9,0%), hortelã miúdo (Mentha piperita) (9,0%) e boldo (Plectranthus barbatus) (9,0%). FIGURA 2. Percentual de espécies citadas por grupo de doenças no Povoado do Alto da Serra, Jaguaquara-BA


CONCLUSÃO


Os resultados obtidos neste trabalho mostram que mesmo com o avanço da indústria farmacêutica e maior facilidade de acesso a médicos, essa população não deixou de lado a tradição e a sabedoria de seus antepassados e incorporaram a ele mais conhecimentos adquiridos através dos meios de comunicação. A utilização de plantas medicinais pela população do Povoado do Alto da Serra é muitas vezes empregada devido à baixa renda da maioria dos moradores ou a dificuldade de acesso a sede do município.


REFERÊNCIAS


1- VEIGA JUNIOR, V. F., PINTO, A. C.; Plantas Medicinais: Cura segura?; Química Nova, vol.28, Nº 3, p. 519-528, 2005.


2- MACIEL, M. A. M., PINTO, A. C., VEIGA JUNIOR, V. F., Plantas Medicinais: A necessidade de estudos multidisciplinares: Química Nova, Vol.25, Nº 3, p. 429-438; 2002.


AGRADECIMENTOS


Aos moradores do Povoado Alto da Serra

sábado, 9 de abril de 2011

SINOPSE DE LIVROS INDICADOS PARA LEITURA


Será que podemos explicar o fracasso da campanha de Napoleão na Rússia, em 1812, por algo tão insignificante quanto um botão? Com estilo cativante, temperado por diversas histórias curiosas, os autores fazem uma fascinante análise de 17 grupos de moléculas que - como o estanho dos botões dos uniformes do exército napoleônico que se desintegrou.





Depois de buscar a chave da Tabela Periódica dos elementos químicos, Dmitri Mendeleiev caiu adormecido sobre sua mesa de trabalho. O sonho que teve - anunciando a solução do problema - iria mudar radicalmente a maneira como vemos o mundo. Este livro, cujo tema gira em torno deste sonho, conta a história da química desde os gregos, passando pela alquimia até a fissão do átomo..




A vida de Oliver Sacks é marcada por uma curiosidade fora do comum. Em "Tio Tungstênio", ele relembra sua infância, impregnada de recordações sobre o comportamento misterioso dos materiais. Desconfiando de que existiam leis e fenômenos escondidos por trás do mundo visível, o jovem Oliver se perguntava: "Como o carvão podia ser feito da mesma matéria que o diamante? Do que eram feitos o Sol e as estrelas?". Cada etapa de suas descobertas sobre a luz, o calor, a eletricidade, a fotografia, o átomo, os raios X e a radioatividade é relembrada para conduzir o leitor pela história da química, apresentando as pesquisas e inovações de nomes como Lavoisier, Mendeleiev, Marie Curie, Robert Boyle e Niels Bohr, entre outros. A escrita envolvente de Sacks aproxima poesia e ciência por meio de recordações que são, a um só tempo, investigações intelectuais e episódios de amadurecimento afetivo.






domingo, 3 de abril de 2011

Visista do 6º e 7º ano do Colégio Taylor-Egídio a Cidade de Maracás-Ba - 2010





Avaliação de algumas características físico-químicas das águas do Rio Casca - Jaguaquara-BA

Alex José Ramos dos Santos1 (FM)*, Sandra Martins de Souza (FM)1 1-Colégio Taylor-Egídio, Av. Dois de julho S/N, Jaguaquara-Ba

Palavras Chave: Educação Química no cotidiano, Parâmetros físico-químicos


Introdução

O ambiente natural e construído são sistemas propícios para o processo de formação educacional, principalmente quando são utilizados exemplos de relevância local1. No ano de 2007, foi desenvolvida uma atividade com os educandos da 2ª série do Ensino Médio do Colégio Taylor-Egídio (Jaguaquara-Ba), com o objetivo de analisar os parâmetros físicoquímicos das águas do Rio Casca no intuito de promover uma situação real de aplicação do conhecimento obtido nas aulas como também, de criar uma conscientização de preservação ambiental.


Resultados e Discussão


Foram coletadas amostras de água em quatro pontos diferentes do Rio Casca, Nascente (A1), antes da zona urbana (A2), centro da cidade (A3) e após a zona urbana (A4).

Figura 1: Áreas de coleta das amostras.


A medida da temperatura foi obtida através de um termômetro comum. Com os resultados obtidos observou-se a variação do pH ente 6,73 a 8,26. No ponto A1 este permaneceu abaixo de 7,0 (ácido) e os pontos A2 e A3, apresentaram pH superior a 7,0 indicando uma basicidade, não esperada, por serem locais com maior concentração de matéria orgânica. No ponto A4, houve uma diminuição do pH em relação aos pontos A2 e A3, que pode ter ocorrido devido a oxigenação sofrida pelas água no percurso do Rio. Após titulação em duplicata das amostras de água com indicador alaranjado de metila e H2SO4 (0,01 molL-1). Calcularam-se as concentrações de HCO3 - presente nas amostras. Já para a determinação da cor das amostras utilizou-se das propriedades organolépticas


Conclusões


Após análise dos resultados os educandos além de colocarem em pratica o conhecimento adquirido nas aulas de Química, observaram e entenderam a necessidade de uma conscientização para a preservação dos recursos hídricos.


Referências


1Pitombo, L. R. M.; Lisbôa, J. C. F.; Química Nova na Escola; v 14, 2001; 31-39. 2Zilmer, F.A.:Varella,R.F,Rossete A. N; HOLOS Enviroment,v.7; n.2; 2007;123. 3 Ministério da Saúde; Manual prático da Analise de água; Brasilia; 2006;35. 4Zuin, V. G.;Loriati, M. C. S.; Matheus, C. E.Química nova na Escola; v. 31, n.1; fevereiro 2009


Agradecimentos


EDUCANDOS DA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO TAYLOR-EGÍDIO (2007). UESB E SEC-BA.

sábado, 2 de abril de 2011

2011 - 100 Anos do Prémio Nobel de Química para Marie Curie



Há 100 anos Madame Curie recebeu o Prémio Nobel da Química - Fonte: wikipédia

Marie Curie foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prémio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com o marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade e com o Nobel de Química de 1911, precisamente há 100 anos, como reconhecimento pelo seu contributo no avanço da Química e pela descoberta dos elementos químicos rádio e polónio.
Tendo nascido em Varsóvia, em 7 de Novembro de 1867, Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 com leucemia, provavelmente devido à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho, na altura a radioatividade e as suas conseqüências eram pouco conhecidas.
O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm, descoberto em 1944, foi batizado em honra de Marie e Pierre Curie.
Madame Curie repousa no Panteão de Paris, desde 1995, e foi a primeira mulher a ser sepultada neste local

sábado, 26 de março de 2011

História da Tabela Periódica


Um pré-requisito necessário para construção da tabela periódica, foi a descoberta individual dos elementos químicos. Embora os elementos, tais como ouro (Au), prata (Ag), estanho (Sn), cobre (Cu), chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) fossem conhecidos desde a antiguidade. A primeira descoberta científica de um elemento, ocorreu em 1669, quando o alquimista Henning Brand descobriu o fósforo.
Durante os duzentos anos seguintes, um grande volume de conhecimento relativo às propriedades dos elementos e seus compostos, foram adquiridos pelos químicos. Com o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas iniciaram a investigação de modelos para reconhecer as propriedades e desenvolver esquemas de classificação.
A primeira classificação, foi a divisão dos elementos em metais e não-metais. Isso possibilitou a antecipação das propriedades de outros elementos, determinando assim, se seriam ou não metálicos.

As primeiras tentativas

A lista de elementos químicos, que tinham suas massas atômicas conhecidas, foi preparada por John Dalton no início do século XIX. Muitas das massas atômicas adotadas por Dalton, estavam longe dos valores atuais, devido a ocorrência de erros na tabela. Os erros foram corrigidos por outros cientistas, e o desenvolvimento de tabelas dos elementos e suas massas atômicas, centralizaram o estudo sistemático da química.
Os elementos não estavam listados em qualquer arranjo ou modelo periódico, mas simplesmente ordenados em ordem crescente de massa atômica, cada um com suas propriedades e seus compostos.
Os químicos, ao estudar essa lista, concluíram que ela não estava muito clara. Os elementos cloro, bromo e iodo, que tinham propriedades químicas semelhantes, tinham suas massas atômicas muito separadas.
Em 1829, Johann W. Döbereiner teve a primeira ideia, com sucesso parcial, de agrupar os elementos em três - ou tríades. Essas tríades também estavam separadas pelas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. A massa atômica do elemento central da tríade, era supostamente a média das massas atômicas do primeiro e terceiro membros. Lamentavelmente, muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade,lítio,sódio e potássio formavam outra.

A segunda tentativa

O segundo modelo foi sugerido em 1864 por John A.R. Newlands(professor de química no City College em Londres). Sugerindo que os elementos poderiam ser arranjados comparativamente a uma escala musical. Como em uma escala musical, existe uma repetição das notas a cada oitava, os elementos químicos teriam uma repetição periódica.
Este modelo colocou o elemento lítio, sódio e potássio juntos. Esquecendo o grupo dos elementos cloro, bromo e iodo, e os metais comuns como o ferro e o cobre. A ideia de Newlands foi ridicularizada pela analogia com os sete intervalos da escala musical. A Chemical Society recusou a publicação do seu trabalho periódico (Journal of the Chemical Society).
Nenhuma regra numérica foi encontrada para que se pudesse organizar completamente os elementos químicos numa forma consistente, com as propriedades químicas e suas massas atômicas. A base teórica na qual os elementos químicos estão arranjados atualmente - número atômico e teoria quântica - era desconhecida naquela época e permaneceu assim por várias décadas. A organização da tabela periódica, foi desenvolvida não teoricamente, mas com base na observação química de seus compostos, por Dmitri Mendeleiev.

A tabela periódica, segundo Mendeleev

Dimitri Mendeleev (1834 – 1907) nasceu em Tobolsk, na Rússia, sendo o mais novo de dezessete irmãos. Mendeleiev formou-se em química na Universidade de São Petersburgo, trabalhou na Alemanha, França e nos Estados Unidos. Escreveu um livro de química orgânica em 1861.
Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, organizou os elementos na forma da tabela periódica atual, paralelamente a Mendeleev, o alemão Lothar Meyer também desenvolvia um trabalho semelhante em seu país. Mendeleiev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas em uma mesa, organizou-as em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Formou-se então a tabela periódica.
A vantagem da tabela periódica de Mendeleev sobre as outras é que esta exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos, como as tríades. Mostravam semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. A partir deste fator, Mendeleev conseguiu prever algumas propriedades (pontos de fusão e ebulição, densidade, dureza, retículo cristalino, óxidos, cloretos) de elementos químicos que ainda não haviam sido descobertos em sua época. Devido a esta previsibilidade, o trabalho de Mendeleev foi amplamente aceito, sendo assim considerado o pai da tabela periódica atual, mas de maneira justa, tanto ele quanto o seu correlato alemão, Meyer, são os verdadeiros pais da atual classificação periódica.

A descoberta do número atômico

Em 1913, o cientista britânico Henry Moseley descobriu que o número de prótons no núcleo de um determinado átomo era sempre o mesmo. Moseley usou essa idéia para o número atômico de cada átomo. Quando os átomos foram arranjados de acordo com o aumento do número atômico, os problemas existentes na tabela de Mendeleyev desapareceram. Devido ao trabalho de Moseley, a tabela periódica moderna esta baseada no número atômico dos elementos.
A tabela atual difere bastante da de Mendeleiev. Com o passar do tempo, os químicos foram melhorando a tabela periódica moderna, aplicando novos dados, como as descobertas de novos elementos ou um número mais preciso na massa atômica, e rearranjando os existentes, sempre em função dos conceitos originais.

As últimas modificações

O último elemento que ocorre na natureza a ser descoberto, em 1925, foi o rénio. Desde então, os novos elementos que entraram para a tabela periódica foram produzidos pelos cientistas, através da fusão de átomos de diferentes substâncias.
A última maior troca na tabela, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. À partir da descoberta do plutônio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídios.
Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 tabela periódica é chamado seabórgio, em sua homenagem.
O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica, usados atualmente, são recomendados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). A numeração é feita em algarismos arábicos de 1 a 18, começando a numeração da esquerda para a direita, sendo o grupo 1, o dos metais alcalinos e o 18, o dos gases nobres.
A história da tabela periódica é tambem uma história da descoberta dos elementos químicos. A IUPAC[1] sugere cinco "principais períodos de descobertas": Roberto Zaidan

• Antes de 1800 (36 elementos): descobertas da antiguidade, da Alquimia e dos primordios da Quimica (descoberta do oxigenio).
• 1800-1849 (+22 elementos): impulso das revoluções científica (Química como ciência) e Industrial.
• 1850-1899 (+27 elementos): época da classificação dos elementos e impulso da espectroscopia.
• 1900-1949 (+13 elementos): impulso das teorias quânticas.
• 1950-1999 (+15 elementos): época da bomba atômica e da Física de partículas.

Notas e referencias
http://old.iupac.org/reports/periodic_table/index.html

segunda-feira, 21 de março de 2011

Determinação de pH em solo


Balança analítica.


Substâncias com indicadores e pHmetro.






Preparação do pHmetro para medida de pH nas soluções de solo.

Preparo da solução de CaCl2 0,01 mol/L

Coleta de amostras de solo em área de cultivo do Colégio Estadual Pio XII