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Técnico em Agrimensura, Licenciado em Química Pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia(UESB), especializado em Ensino de Química pela UnB-Brasília, Especializado em Metodologia do ensino Superior pela FACE-Valença-BA e Mestre em Química Analítica pela UESB. É professor de Química e Matemática na rede estadual e particular na cidade de Jaguaquara no Estado da Bahia.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Olimpiada Baiana de Química 2011.



II Semana de Iniciação Científica do Colégio Taylor-Egídio 2010










A Iniciação Científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes, potencialmente mais promissores, na pesquisa cientifica. É a possibilidade de colocar o aluno desde cedo em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Nesta perspectiva, a iniciação científica caracteriza-se como instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto de pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma nova mentalidade no aluno. Em síntese, a iniciação científica pode ser definida como instrumento de formação. A iniciação científica é um dever da instituição e não uma atividade eventual ou esporádica. É um instrumento básico de formação, é fundamental compreender que a iniciação científica é uma atividade bem mais ampla que sua pura e simples realização.



































domingo, 17 de abril de 2011

A crise e o clima

por Sérgio Abranches
Há mais conexões entre a crise financeira global e a mudança climática do que aparece nos jornais, além do fato de ambas serem fenômenos sistêmicos e complexos. Não dá para eliminar todas as incertezas, nem antecipar todos os efeitos colaterais de nenhuma das duas. O sistema econômico e o sistema climático globais interagem continuamente, não podem ser separados.


Dou um exemplo pouco comentado na imprensa. As empresas seguradoras viram suas perdas com eventos naturais extremos, só nos Estados Unidos, subirem de menos de US$ 30 bilhões, na década de 1980, para US$ 100 bilhões, no decênio 1995-2005. De repente, são atingidas pelas crises imobiliárias e financeiras. Elas já haviam incorporado, em parte, critérios de avaliação do risco climático e de eventos naturais extremos. Mas, diante dos prejuízos, já consideravam seus modelos de risco superados. Sairão da crise com muitas seqüelas e uma nova concepção de risco, muito mais criteriosa e completa, na qual o risco climático, o risco de eventos naturais extremos, e o “risco carbono” terão peso muito maior que agora. O setor de seguros vai liderar a revisão dos modelos de risco, que passarão a incorporar não apenas critérios mais adequados de mensuração dos riscos financeiros, mas também o risco climático e ambiental. Essa revisão dos modelos de risco tornará os setores voltados para a mitigação dos gases de efeito estufa e, principalmente, as tecnologias, atividades e empresas de baixo carbono muito mais atraentes aos investidores. Também serão as que pagarão os menores prêmios de seguro.


Essas conexões sistêmicas vincularão, cada vez mais, as avaliações de investimento e a valorização de ações e empresas à mudança climática. Perderão valor aquelas atividades de alto carbono e as que estejam sujeitas aos efeitos da mudança climática, principalmente aquelas submetidas à alta probabilidade de danos por eventos climáticos extremos, chuva ácida, desertificação, elevação do nível das águas. As empresas e os setores de alto carbono terão sua rentabilidade futura ameaçada por regulações ambientais e climáticas mais duras, pela fuga de consumidores para produtos de baixo carbono e pelo risco de tributação mais pesada.


A crise financeira pode produzir dois efeitos de curto prazo nas emissões de carbono, um positivo e outro negativo. Deve haver queda nos investimentos em tecnologias verdes e energias renováveis. O mercado de carbono está caindo também. Mas a desaceleração econômica, provavelmente recessão global, reduzirá as emissões de carbono e os investimentos em atividades de alto carbono. É bem provável que os investimentos “verdes” sejam os menos prejudicados pela crise.

domingo, 10 de abril de 2011

Linus Pauling - O mais versátil dos mestres

Por Bernado Esteves


Ele tomava 18 gramas de vitamina C por dia. E foi um dos raros cientistas americanos a protestar contra as armas atômicas. Linus Pauling entrou para a História: foi o único a receber dois Prêmios Nobel sozinho. Linus Carl Pauling é um caso único. Ganhou o Nobel, sozinho, sem colaboradores, duas vezes: o prêmio de Química, em 1954, por suas pesquisas sobre ligações químicas e estrutura molecular, e o da Paz, em 1963, pela luta contra os testes nucleares na atmosfera. Foi um verdadeiro faz-tudo da Ciência. Publicou vários livros e centenas de artigos sobre Cristalografia, Mecânica Quântica, Química Estrutural, Mineralogia, Anestesia, Imunologia, Medicina e evolução das espécies, sem contar as obras políticas. Na infância, colecionava insetos e minerais. Trabalhou duro para ajudar a família. Diplomou-se em Química aos 21 anos e concluiu seu doutorado aos 24. Estudou na Europa com cientistas geniais como Niels Bohr e Erwin Schrödinger. De volta aos Estados Unidos, tornou-se professor titular do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), onde ensinou de 1936 a 1964. Passou também pelas universidades da Califórnia e Stanford. No Caltech, pesquisou as forças que unem os átomos e permitem a formação de moléculas, trabalho que lhe valeu o primeiro Nobel (veja o quadro). Foi um dos grandes cientistas do século e também um incansável ativista político. No final da Segunda Guerra, alarmado pelas bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, alertou o mundo para o perigo das armas nucleares. Fez centenas de conferências e mobilizou os cientistas na defesa da paz e do desarmamento. Onze mil deles (entre os quais Albert Einstein e Bertrand Russell) assinaram a petição que apresentou à ONU em 1958 solicitando o fim dos testes nucleares. Pagou caro por isso. Foi acusado de comunista em seu país e teve seu passaporte confiscado. Mas, em 1963, viu os Estados Unidos e a União Soviética assinarem o primeiro acordo proibindo parcialmente os testes nucleares. No dia em que o tratado entrou em vigor, a Academia de Ciências da Noruega anunciou seu nome como ganhador do Nobel da Paz. Também criticou o envolvimento norte-americano na Guerra do Vietnã. E, em 1991, durante a crise do Golfo Pérsico, gastou dinheiro próprio publicando nos jornais anúncios contra a guerra. A partir dos anos 70, concentrou-se nas pesquisas sobre a vitamina C. Acreditava que megadoses desse composto poderiam aumentar a expectativa de vida e ajudar na prevenção da gripe, do câncer e das doenças cardiovasculares. No fim da vida, ingeria diariamente 18 000 mg da vitamina, quando a dose recomendada era de 60 mg. Convenceu muitos a fazerem o mesmo, mas sua tese foi criticada por cientistas. Em todo caso, viveu até os 93 anos.

Ficha técnica


Nome - Linus Carl Pauling

Nascimento - 28 de fevereiro de 1901, em Condon, Oregon (EUA) Morte - 20 de agosto de 1994, em Big Sur, Califórnia (EUA)

Formação - Química pela Universidade de Oregon, com doutorado pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) Ocupação - Químico e biólogo molecular

Destaque - Desvendou a natureza das ligações químicas e a estrutura de moléculas complexas; foi o único ganhador de dois Nobel individuais, o de Química, em 1954, e o da Paz, em 1963


Eureka! Eureka! Eureka!


Uma noite divertidíssima. Fazendo contas “Foi uma noitada fantástica.” Assim Pauling resumiu, certa vez, uma de suas noites em claro no final de 1930. Mas o cientista não havia ido a nenhuma festa. Ele passara horas debruçado sobre equações, resolvendo um problema que o instigava havia mais de dez anos: a natureza das ligações químicas nas moléculas. Essa foi sua contribuição mais importante para a ciência, que lhe rendeu o Nobel de Química em 1954. Aplicando noções de Mecânica Quântica à Química, Pauling descobriu como os átomos se unem. Isso só foi possível graças a um conceito que ele mesmo desenvolveu: a eletronegatividade, a tendência dos átomos neutros a receber elétrons, adquirindo carga negativa. É ela que determina o grau de facilidade com que os átomos de ligam para formar as moléculas. Uma vez conhecida a natureza das ligações químicas, foi possível descobrir a estrutura e dimensão de moléculas mais complexas. Inicialmente interessado nos cristais, Pauling acabou se voltando para as moléculas do corpo humano, sobretudo as proteínas. Em 1948, descobriu a estrutura em hélice das proteínas, inaugurando a Biologia Molecular. E quase chegou à descoberta do DNA, que só aconteceria em 1953.


“Sou otimista. Mas o meu otimismo é de combate. Consiste em dizer que o que nós faremos da Terra depende da nossa energia em lutar pelo homem.”


http://super.abril.com.br/ciencia/mais-versatil-mestres-443875.shtml

História da Química

MAGIA NEGRA - DOS TEMPOS PRÉ HISTÓRICOS AO INÍCIO DA ERA CRISTÃ


Esta era uma era na qual as culturas Sumérias, Babilônica, Egípcias e Gregas estavam florescendo. Durante a maior parte deste período, o misticismo e a superstição prevalecerem sobre o pensamento científico. Nessa era, muitas pessoas acreditavam que os processos naturais eram controlados por espíritos, e que eles poderiam se utilizar de magia para persuadi-los a agir em seu favor. Muito pouco conhecimento químico foi conseguido, mas alguns elementos tais como o Ferro, Ouro e Cobre foram reconhecidos. Durante este tempo, os filósofos gregos Tales e Aristóteles especularam sobre a composição da matéria. Eles acreditavam que a Terra, Ar, Fogo e Água (alguns acreditavam em uma quinta substância conhecida como "quintessência", ou "éter") eram os elementos básicos que compunham toda a matéria. Pelo fim desta era, as pessoas aprenderam que o Ferro poderia ser conseguido a partir de uma rocha marrom escura, e o bronze poderia ser obtido combinando-se cobre e latão. Isso os levou a imaginar que se uma substância amarela pudesse ser combinada com uma mais dura, Ouro poderia resultar. A crença que o ouro poderia ser obtido a partir de outras substâncias iniciou uma nova era conhecida como Alquimia.

ALQUIMIA - DO INÍCIO DA ERA CRISTÃ À METADE DO SÉCULO XVII

Durante esta longa era, muitos alquimistas acreditaram que metais poderiam ser convertidos em ouro com a ajuda de uma "coisa" chamada "a pedra filosofal". Esta "Pedra filosofal" nunca foi encontrada, até onde se sabe, mas muitas descobertas de novos elementos e compostos foram feitas durante este período. No início co século XIII, alquimistas como Roger Bacon, Albertus Magnus e Raymond Lully começaram a imaginar que a procura pela pedra filosofal era fútil. Eles acreditaram que os alquimistas poderiam servir o mundo de uma melhor maneira descobrindo novos produtos e métodos para melhorar a vida cotidiana. Isso iniciou uma corrente na qual os alquimistas pararam de buscar pela pedra filosofal. Um importante líder neste movimento foi Theophrastus Bombastus. Bombastus sentiu que o objetivo da alquimia deveria ser a cura dos doentes. Ele acreditava que sal, enxofre e mercúrio poderiam dar saúde se combinado nas proporções certas. Este foi o primeiro período da Iatroquímica. O último químico influente nesta era foi Robert Boyle. Em seu livro: "O Químico Cético", Boyle rejeitou as teorias científicas vigentes e iniciou uma listagem de elementos que ainda hoje é reconhecida. Ele também formulou uma Lei relacionando o volume e pressão gos gases (A Lei de Boyle). Em 1661, ele fundou uma sociedade científica que mais tarde tornar-se-ia conhecida como a Sociedade Real da Inglaterra (Royal Society of England).

QUÍMICA TRADICIONAL - DA METADE DO SÉCULO XVII AO MEIO DO SÉCULO XIX

A esta altura, os cientistas estavam usando "métodos modernos" de descobertas testando teorias com experimentos. Uma das grandes controvérsias durante este período foi o mistério da combustão. Dois químicos: Johann Joachim Becher e Georg Ernst Stahl propuseram a teoria do flogisto. Esta teoria dizia que uma "essência" (como dureza ou a cor amarela) deveria escapar durante o processo da combustão. Ninguém conseguiu provar a teoria do flogistico. O primeiro químico que provou que o oxigênio é essencial à combustão foi Joseph Priestly. Ambos o oxigênio e o hidrogênio foram descobertos durante este período. Foi o químico francês Antoine Laurent Lavoisier quem formulou a teoria atualmente aceita sobre a combustão. Esta era marcou um período aonde os cientistas usaram o "método moderno" de testar teorias com experimentos. Isso originou uma nova era, conhecida como Química Moderna, à qual muito se referem como Química atômica.

QUÍMICA MODERNA - DA METADE DO SÉCULO XIX ATÉ HOJE

Esta foi a era na qual a Química floresceu. As teses de Lavoisier deram aos químicos a primeira compreensão sólida sobre a natureza das reações químicas. O trabalho de Lavoisier levou um professor inglês chamado John Dalton a formular a teoria atônica. Pela mesma época, um químico italiano chamado Amedeo Avogadro formulou sua própria teoria (A Lei de Avogadro), concernente a moléculas e suas relações com temperatura e pressão. Pela metade do século XIX, haviam aproximadamente 60 elementos conhecidos. John A. R. Newlands, Stanislao Cannizzaro e A. E. B. de Chancourtois notaram pela primeira vez que todos estes elementos eram similares em estrutura. Seu trabalho levou Demitri Mendeleev a publicar sua primeira tabela periódica. O trabalho de Mandeleev estabeleceu a fundação da química teórica. Em 1896, Henri Becquerel e os Curies descobriram o fenômeno chamado de radioatividade, o que estabeleceu as fundações para a química nuclear. Em 1919, Ernest Rutherford descobriu que os elementos podem ser transmutados. O trabalho de Rutherford estipulou as bases para a interpretação da estrutura atômica. Pouco depois, outro químico, Niels Bohr, finalizou a teoria atômica. Estes e outros avanços criaram muitos ramos distintos na química, que incluem, mas não somente: bioquímica, química nuclear, engenharia química e química orgânica.


Fonte: www.exatas.com

PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS NO POVOADO ALTO DA SERRA, JAGUAQUARA-BA


Alex José Ramos dos Santos1, Lindoval Santana Rangel1, Lourival Brito Guimarães1, Danielle Silva dos Santos1, Aila de Jesua Silva1, ingra Micheline Coelho Sampaio Félix1 1-Colégio Taylor-Egídio – Av. Dois de Julho, Jaguaquara –Ba alexramos.ramos@bol.com.br

PALAVRAS - CHAVE: Plantas medicinais, componentes químicos, usos


INTRODUÇÃO


O uso de plantas no tratamento e na cura de enfermidade é tão antigo quanto à espécie humana. No inicio da década de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que 65-80% da população dos países em desenvolvimento dependiam das plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde (VEIGA JUNIOR, et al, 2005). Ainda hoje nas regiões mais pobres do país e até mesmo nas grandes cidades brasileiras, plantas medicinais são comercializadas em feiras livres, mercados populares e encontrada em quintais residenciais (MACIEL, et al, 2002). O objetivo do presente estudo foi levantar as plantas medicinais utilizadas pela comunidade do Povoado do Alto da Serra, a fim de conhecer suas formas de uso, modo de preparo dos medicamentos, partes utilizadas, bem como sua identificação botânica e o valor de uso atribuído a cada espécie, também como forma de resgatar o conhecimento tradicional, servindo como instrumento para delinear estratégias de utilização do potencial fitoterápico e conservação das espécies citadas.


METODOLOGIA


A coleta dos dados ocorreu em junho de 2010, com a aplicação de questionário nos grupos familiares da comunidade (aproximadamente 100 pessoas). Foram levantadas, dentre outras informações, as plantas conhecidas pelos entrevistados, sua utilidade e formas de uso. Deve ser salientado que em nenhum momento houve escolha de quem deveria participar da entrevista. As famílias foram eleitas ao acaso e entre seus membros, participaram geralmente os mais velhos, os mais experientes e os que lidavam diretamente com as plantas.

FIGURA 1. Realização de pesquisa no Povoado do Alto da Serra, Jaguaquara-BA


DISCUSSÃO DOS RESULTADOS


O maior número de plantas medicinais indicadas no Povoado do Alto da Serra foi para sintomas do sistema respiratório. Muito provavelmente devido às baixas temperaturas e condições das residências construídas ainda em adobe e com piso de cimento queimado. Em seguida, encontram-se as doenças relativas ao sistema intestinal, como diarréia e helmintíases onde a ausência de tratamento de água usada para fins diversos na comunidade pode explicar este resultado. Gráfico da figura 2) Na diversidade empregada destaca-se a erva cidreira (Lippia Alba N. E. Brown) (35,0%), capim-santo (Cymbopogan citratus) (15,0%), seguidos da erva-doce (Pimpinella anisum) (13,0%), puejo (Mentha pulegium) (10,0%), folhas de laranja (Citrus aurantium L.) (9,0%), hortelã miúdo (Mentha piperita) (9,0%) e boldo (Plectranthus barbatus) (9,0%). FIGURA 2. Percentual de espécies citadas por grupo de doenças no Povoado do Alto da Serra, Jaguaquara-BA


CONCLUSÃO


Os resultados obtidos neste trabalho mostram que mesmo com o avanço da indústria farmacêutica e maior facilidade de acesso a médicos, essa população não deixou de lado a tradição e a sabedoria de seus antepassados e incorporaram a ele mais conhecimentos adquiridos através dos meios de comunicação. A utilização de plantas medicinais pela população do Povoado do Alto da Serra é muitas vezes empregada devido à baixa renda da maioria dos moradores ou a dificuldade de acesso a sede do município.


REFERÊNCIAS


1- VEIGA JUNIOR, V. F., PINTO, A. C.; Plantas Medicinais: Cura segura?; Química Nova, vol.28, Nº 3, p. 519-528, 2005.


2- MACIEL, M. A. M., PINTO, A. C., VEIGA JUNIOR, V. F., Plantas Medicinais: A necessidade de estudos multidisciplinares: Química Nova, Vol.25, Nº 3, p. 429-438; 2002.


AGRADECIMENTOS


Aos moradores do Povoado Alto da Serra

sábado, 9 de abril de 2011

SINOPSE DE LIVROS INDICADOS PARA LEITURA


Será que podemos explicar o fracasso da campanha de Napoleão na Rússia, em 1812, por algo tão insignificante quanto um botão? Com estilo cativante, temperado por diversas histórias curiosas, os autores fazem uma fascinante análise de 17 grupos de moléculas que - como o estanho dos botões dos uniformes do exército napoleônico que se desintegrou.





Depois de buscar a chave da Tabela Periódica dos elementos químicos, Dmitri Mendeleiev caiu adormecido sobre sua mesa de trabalho. O sonho que teve - anunciando a solução do problema - iria mudar radicalmente a maneira como vemos o mundo. Este livro, cujo tema gira em torno deste sonho, conta a história da química desde os gregos, passando pela alquimia até a fissão do átomo..




A vida de Oliver Sacks é marcada por uma curiosidade fora do comum. Em "Tio Tungstênio", ele relembra sua infância, impregnada de recordações sobre o comportamento misterioso dos materiais. Desconfiando de que existiam leis e fenômenos escondidos por trás do mundo visível, o jovem Oliver se perguntava: "Como o carvão podia ser feito da mesma matéria que o diamante? Do que eram feitos o Sol e as estrelas?". Cada etapa de suas descobertas sobre a luz, o calor, a eletricidade, a fotografia, o átomo, os raios X e a radioatividade é relembrada para conduzir o leitor pela história da química, apresentando as pesquisas e inovações de nomes como Lavoisier, Mendeleiev, Marie Curie, Robert Boyle e Niels Bohr, entre outros. A escrita envolvente de Sacks aproxima poesia e ciência por meio de recordações que são, a um só tempo, investigações intelectuais e episódios de amadurecimento afetivo.






domingo, 3 de abril de 2011

Visista do 6º e 7º ano do Colégio Taylor-Egídio a Cidade de Maracás-Ba - 2010





Avaliação de algumas características físico-químicas das águas do Rio Casca - Jaguaquara-BA

Alex José Ramos dos Santos1 (FM)*, Sandra Martins de Souza (FM)1 1-Colégio Taylor-Egídio, Av. Dois de julho S/N, Jaguaquara-Ba

Palavras Chave: Educação Química no cotidiano, Parâmetros físico-químicos


Introdução

O ambiente natural e construído são sistemas propícios para o processo de formação educacional, principalmente quando são utilizados exemplos de relevância local1. No ano de 2007, foi desenvolvida uma atividade com os educandos da 2ª série do Ensino Médio do Colégio Taylor-Egídio (Jaguaquara-Ba), com o objetivo de analisar os parâmetros físicoquímicos das águas do Rio Casca no intuito de promover uma situação real de aplicação do conhecimento obtido nas aulas como também, de criar uma conscientização de preservação ambiental.


Resultados e Discussão


Foram coletadas amostras de água em quatro pontos diferentes do Rio Casca, Nascente (A1), antes da zona urbana (A2), centro da cidade (A3) e após a zona urbana (A4).

Figura 1: Áreas de coleta das amostras.


A medida da temperatura foi obtida através de um termômetro comum. Com os resultados obtidos observou-se a variação do pH ente 6,73 a 8,26. No ponto A1 este permaneceu abaixo de 7,0 (ácido) e os pontos A2 e A3, apresentaram pH superior a 7,0 indicando uma basicidade, não esperada, por serem locais com maior concentração de matéria orgânica. No ponto A4, houve uma diminuição do pH em relação aos pontos A2 e A3, que pode ter ocorrido devido a oxigenação sofrida pelas água no percurso do Rio. Após titulação em duplicata das amostras de água com indicador alaranjado de metila e H2SO4 (0,01 molL-1). Calcularam-se as concentrações de HCO3 - presente nas amostras. Já para a determinação da cor das amostras utilizou-se das propriedades organolépticas


Conclusões


Após análise dos resultados os educandos além de colocarem em pratica o conhecimento adquirido nas aulas de Química, observaram e entenderam a necessidade de uma conscientização para a preservação dos recursos hídricos.


Referências


1Pitombo, L. R. M.; Lisbôa, J. C. F.; Química Nova na Escola; v 14, 2001; 31-39. 2Zilmer, F.A.:Varella,R.F,Rossete A. N; HOLOS Enviroment,v.7; n.2; 2007;123. 3 Ministério da Saúde; Manual prático da Analise de água; Brasilia; 2006;35. 4Zuin, V. G.;Loriati, M. C. S.; Matheus, C. E.Química nova na Escola; v. 31, n.1; fevereiro 2009


Agradecimentos


EDUCANDOS DA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO TAYLOR-EGÍDIO (2007). UESB E SEC-BA.

sábado, 2 de abril de 2011

2011 - 100 Anos do Prémio Nobel de Química para Marie Curie



Há 100 anos Madame Curie recebeu o Prémio Nobel da Química - Fonte: wikipédia

Marie Curie foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prémio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com o marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade e com o Nobel de Química de 1911, precisamente há 100 anos, como reconhecimento pelo seu contributo no avanço da Química e pela descoberta dos elementos químicos rádio e polónio.
Tendo nascido em Varsóvia, em 7 de Novembro de 1867, Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 com leucemia, provavelmente devido à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho, na altura a radioatividade e as suas conseqüências eram pouco conhecidas.
O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm, descoberto em 1944, foi batizado em honra de Marie e Pierre Curie.
Madame Curie repousa no Panteão de Paris, desde 1995, e foi a primeira mulher a ser sepultada neste local